A música e os bebês
A linguagem musical vem sendo apontada, por um número cada vez maior de especialistas em todo o mundo, como uma das áreas do conhecimento mais importantes a serem estudadas no desenvolvimento da criança, isso desde o útero materno.
Um trabalho realizado por cientistas da Universidade de Toronto, no Canadá, comprovou que os recém-nascidos expostos a uma melodia serena permanecem tranquilos. Essa comprovação científica vem ao encontro do que pais e mães fazem rotineiramente quando cantam melodiosas cantigas de ninar para o bebê dormir.
O estímulo sonoro aumenta as conexões entre os neurônios e, de acordo com cientistas de todo o mundo, quanto maior a conexão entre os neurônios, mais brilhante será o ser humano. Os sons que estimulam os neurônios dos bebês, mesmo quando ainda estão no útero materno, são muitos, incluindo as conversas que a gestante mantém com o filho, os cantos que ela entoa quando acaricia a barriga, além de outros, incluindo a música propriamente dita.
A partir da 21ª semana de gravidez (5 meses) que o bebê consegue ouvir os primeiros estímulos sonoros. A música nessa fase traz benefício tanto para eles, quanto para nós, já que o som (quando agradável) estimula a produção de endorfina, aquele hormônio que reduz o estresse e a ansiedade e nos deixa mais relaxadas.
Não há uma regra musical, porém o único cuidado é não expor o recém-nascido a músicas extremamente altas e estimulantes que podem trazer efeito contrário.
Estimular o hábito de apreciar música desde a gestação é uma das muitas oportunidades que você terá para passar de bons ensinamentos ao seu filho. Como diria Nietzsche: “Sem a música, a vida seria um erro”.
Fonte: Música Plena